Em determinado trecho audível em que a Professora Marilena Chauí declara-se “ter um elemento anarquista muito profundo” (o que a fez permanecer nos quadros do Partido dos Trabalhadores após a chamada “crise ética”) à Revista Caros Amigos, surgiram-me algumas questões que não escondem minha subnutrição, minha inquietude.:
1º A anarquia em não desconsidera a vida em sociedade ( a possibilidade da vida diante do outro) quando propõe um auto-governo? e em que ponto nós, humanos, seres passionais não provocaremos um caos?
2º A anarquia considera decisões que favoreçam o coletivo? Se considera, em que ponto eu não abro mão de minhas vontades em favor dos demais? Esse também não é um “contrato social”?
3º Especificamente no caso do Fórum Nômade, nosso elemento anarquista muito profundo não nos faz pensar até que ponto a criação de grupos temáticos, por exemplo não nos proporciona uma consideração pensando no coletivo? Isto não deprecia a idéia de auto-governo?
4º Repensar o conceito de anarquia não perpassa a idéia de não somos anarquistas?
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Há 16 anos
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